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Olá Galera, tudo bem com vocês?

Sei que estou devendo satisfação a vocês, que seguem o meu blog constantemente e, mesmo sem atualizações durante esses dois anos, ainda vêm aqui para tirar suas dúvidas… acontece que muuuita coisa rolou durante esses dois anos em que eu estava sem atualizá-lo… trabalhos, problemas pessoais, falta de tempo, compromissos, família…. mas agora voltei com força total e prometo a vocês atualizá-lo com frequência e responder a todas as suas dúvidas! 😀

Hoje iremos falar de um assunto muito importante para quem não quer apenas ser mais um fotógrafo no mundo, que quer correr atrás dos seus sonhos e conseguir grandes trabalhos como muitos fotógrafos que temos como inspiração para fazer belas fotografias: A montagem e o envio de um portfolio.

Bom, antes de começarmos a reunir as melhores imagens, vamos pensar em 3 importantes questões envolvendo 3 palavras: “Quem”, “Como” e “Quando”.

O “Quem” está atribuído ao seu público alvo: Para o que ou quem está direcionado suas fotografias? Quem você deve/quer atingir com o seu portfolio? Quem você acha que são ou devem ser os seus clientes?

O “Como” está atribuído a forma de envio do seu portfolio. É um cliente que possui uma loja física ou apenas um site? Fica muito distante de onde estou ou posso me locomover até ele? É melhor uma conexão pessoal entre eu e o cliente ou posso resolver tudo por e-mail?

O “Quando” está relacionado ao tempo em que você realmente deve montar e/ou mandar o seu portfolio. Estou confiante? Tenho muitos trabalhos a serem adicionados ou ainda preciso fazer mais? está perfeito para os clientes para quem quero enviar/mostrar ou preciso fazer trabalhos melhores? Quais é o nível de excelência dos profissionais que trabalham ou trabalharam com os clientes que quero atingir? Quais são as suas exigências com relação ao portfolio?

Essas perguntas vamos responder com o andar do texto. Para isso, vou começar com a montagem do portfolio e depois respondendo as questões que envolvem essas 3 palavras, para sanarmos todas as dúvidas possíveis.

Vamos começar escolhendo as melhores imagens do seu acervo. Para isso, você deve montar em sua mente um critério de excelência. Você pode fazer isso sozinho, contar com a ajuda de um profissional da área que você quer atuar ou já atua ou de alguém mais experiente no quesito.

No meu caso, eu contei com a ajuda de um amigo que é expert no ramo da moda (já que eu trabalho com fotografia de moda) e que entende demais sobre direção de arte. O que ele me pediu para que eu fizesse: Escolhesse as 30 melhores fotos do meu acervo e, dessas 30, simplificasse em 12 fotos que iriam para o material. Ele escolheu as 12 fotos que ele achou que seriam as melhores e eu, outras 12. Depois disso, comparamos as fotos que coincidiram com a escolha de ambos e demos justificativas do porquê tal foto deveria entrar ou não. Por fim, criamos a sequência delas, para saber quais deveriam estar entre as primeiras, as últimas e as que deveriam estar no meio.

Agora você deve estar me perguntando: “Porquê apenas 12 fotos?”. Bom, o motivo é simples: Um portfolio deve ser sucinto, claro e objetivo. Você não precisa colocar tantas fotos para mostrar o quão talentoso você é; O fato de ter poucas fotos é justamente para que o cliente tenha a vontade de querer ver mais trabalhos seus (caso ele realmente goste), atiçar a curiosidade de querer visitar seu site e/ou sua página no facebook e também para que não fique chato e massante de se visualizar. Lembre-se que o cliente também possui seus horários e compromissos e ver um portfolio com mais de 12 fotos pode não caber na sua agenda. Conquiste-o pela qualidade, e não pela quantidade.

A sequência das fotos no seu portfolio também é um fator fundamental para criar impacto do início ao fim. Tenha sempre em mente o objetivo de querer o surpreender o cliente até o final. O usual é sempre colocar as 4 melhores entre as primeiras, as 4 medianas no meio e outras 4 melhores entre as finais. Não esqueça também de adicionar duas páginas extras, uma apenas com a sua logo no começo ou na capa e outra com as formas de contato (dois telefones, um e-mail  e um site são suficientes).

Depois das fotos selecionadas e sequenciadas, você pode compactá-las de duas formas: uma, é imprimindo-as e organizando-as em um álbum ou uma pasta portfolio; e outra é convertendo-as em conjunto para o fomato PDF. Se você preza por um material de qualidade, a melhor opção (mas também a mais cara) é comprar um portfolio montado através de laboratórios fineart, que confeccionam a pasta e imprimem as fotos com uma qualidade impecável. O laboratório mais conhecido do Rio de Janeiro que faz esse tipo de serviço é o imagem impressa. com um serviço totalmente personalizado e atencioso. Uma excelente opção para quem procura agências de fotógrafos de moda e grandes empresas de moda, onde são mais exigentes.

Outra forma de imprimir as suas imagens é através de sites especializados em álbuns, como o digipix ou o indimagem. Apesar de ser uma opção bem mais barata do que os laboratórios de fineart, existem várias desvantagens, como a demora na entrega do álbum, a diagramação por sua conta (podendo o pedido voltar devido aos erros de diagramação, para quem não está acostumado) e a impressão em papel fotográfico, gerando contraste e falta de definição.  Se você quer apenas mostrar seu trabalho para clientes comuns (como os clientes de eventos, como festas e casamentos) e se você não é exigente com o tipo de impressão, esta pode ser uma ótima escolha.

Por fim, Se você não possui muita grana, você pode pedir para imprimir suas imagens em um laboratório de impressão comum, em papel fotográfico, sequenciadas em uma pasta portfolio comum, comumente vendida em armazéns. O custo é baixo, mas é a opção menos aconselhada, por não ser tão bem apresentável para clientes mais importantes. O meu conselho é sempre investir em algo que impressione. Por mais que o seu trabalho seja de altíssima qualidade, de nada adiantará se a sua apresentação pessoal e profissional na hora de uma reunião não estiver a par. Infelizmente o mercado age dessa forma.

Se os clientes a quem você quer atingir não residem na sua cidade ou no seu estado e não for viável financeiramente você ir até eles ou imprimir suas fotos e criar uma pasta física, é comum enviar o portfolio via e-mail ou mostrar seu portfolio via tablet para os clientes por formato PDF. Você pode criar arquivos em PDF através do pdf Creator (em inglês). Use esta opção em última instância, pois clientes ocupados geralmente não possuem tempo para visualizar e analisar e-mails. Aconselho mandar via correios até o endereço sede dos clientes. Além do portfolio físico ser ainda a melhor forma de visualização, o fato de você ter tido o “trabalho” de mandar o seu material físico até eles, farão com que eles tenham o favor (pra não dizer obrigação) de visualizá-lo, pelo esforço de enviar algo tão caro e único até eles. Os clientes que entendem do assunto sabem que não é barato desenvolver e confeccionar um portfolio impresso.

Pronto. Seu portfolio está pronto, as fotos foram selecionadas, sequenciadas e impressas em uma linda pasta. Mas e agora, para quem realmente mandar?

Confesso que na primeira vez que li algo sobre o assunto na internet, há alguns anos atrás, eu fiquei me perguntando: “cara, mas para quem realmente eu deveria mandar meu material?”

A resposta vem em forma de uma pergunta: Qual ramo da fotografia você almeja sucesso no mercado? 

Se o seu ramo é casamento, festas de aniversário e afins, os clientes comuns são o seu meio de conseguir visualização e trabalho.

Se o seu ramo é a moda, como o meu, invista em agências de fotógrafos, como a ABÁ MGTa BeSociety, para revistas de moda conhecidas nacional e internacionalmente (Aposte também nas revistas independentes, para que seu trabalho esteja sempre visível), para blogs de moda (que normalmente aceitam trabalhos para serem publicados) e para lojas de roupas conhecidas e desconhecidas.

Se o seu ramo é fotojornalismo, aposte nos jornais e nas agências que fornecem as imagens fotojornalísticas para os principais veiculos de comunicação nacionais e internacionais, como a getty images e a Futura Press.

 Viu? são inúmeras as possibilidades.

Mas, antes de sair escolhendo as suas melhores fotos e mandando para todos os clientes possíveis, leve em consideração a palavra “Quando”, citada lá em cima, no começo do texto: Quando eu devo realmente montar e mandar o meu portfolio?

E a resposta é simples: Quando você estiver preparado.

Antes que você me xingue (risos), tenha em mente que fazer uma fotografia apenas por fazer não te fará um excelente profissional. Sendo assim, estude, pratique, pratique e pratique quantas vezes for necessário. Veja as fotografias dos profissionais que estão no lugar que você deseja estar. Veja o que eles têm de tão especial para estarem ali. Se analise, Se concentre nos seus trabalhos, dê o melhor de si e não se abale com os “nãos” da vida. Se atualize (sempre levando em consideração que “quantidade nem sempre significa qualidade”), se supere sempre e, assim que você estiver preparado, você poderá montar o seu melhor portfolio possível, só esperando a oportunidade passar pela sua porta e, claro, tentando fazer sempre melhor do que antes, com humildade e dedicação.

É isso pessoal! Ah, e para quem está curioso em ver o meu portfolio, aqui estão as fotos que o compõem (Clique nas fotos para melhor visualização):

 


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Para verem outras fotos dos meus trabalhos, visitem minha página no facebook: Gustavo Paixão Fotografia!

É isso pessoal! Espero que tenham gostado e, como sempre, não esqueçam de mandar suas dúvidas, reclamações e sugestões. O blog é feito especialmente para vocês!

Beijos e abraços a todos!

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Olá pessoal, Boa tarde!

Me desculpem a demora ao postar algo novo aqui no blog, ultimamente tenho andado ocupado demais com editoriais e a minha monografia… sabem como é vida de estudante e fotógrafo né? (risos)

Hoje eu resolvi criar um post sobre a direção de um/uma modelo. Sabe-se que uma boa direção de um/uma modelo resulta em ótimas fotos. Dirigir, para mim, significa comandar, direcionar a/o modelo para que esta exponha sua linguagem facial e corporal, com espontaneidade, resultando em fotos mais naturais. Pose, expressão, olhar… em conjunto com a iluminação e com o ambiente, são detalhes que realmente podem diferenciar uma ótima imagem de muitas comuns.  Mas, para isso, deve-se conhecer e estabelecer um contato íntimo com a modelo. Isto significa que deve-se mostrar postura e confiança no seu trabalho. Por isso, passarei alguns princípios básicos de direção que fui aprendendo ao longo do meu trabalho e que podem ajudá-los a conseguirem fotos mais espontâneas e interessantes:

1- Converse com a modelo: Este é o básico da relação fotógrafo/modelo. Como já disse em um post anterior, é necessário um diálogo com a/o modelo  antes do ensaio, para que você saiba sobre sua prefêrencias de locais, vestuário e tema. Ao mesmo tempo em que há uma troca de idéias, há também um contato mais confiante entre ambos. Demonstre sempre seriedade, extrovergência e respeito, sempre com uma pitada de leve bom humor, sem se tornar chato. A partir disso, a/o modelo perderá a timidez, como se você fosse um amigo dela/e.  Assim o ensaio se tornará mais socializável e comunicativo. Mas preste atenção aos limites: Evite muitos contatos físicos. Apenas toque ou mova-o/a se assim o permitir, e com o máximo de respeito. Existem pessoas e pessoas. Uns podem não se importar, mas outros podem realmente não gostar.

2- Ofereça dicas: Como havia dito no começo, a pose, expressão e olhar da/o modelo são primordiais para uma boa foto. Além de produzir um bom portfolio, este/a terá mais confiança durante um próximo ensaio. Para modelos mais tímidos e menos experientes, exemplifique o que ela/e ou você quer com fotos de editoriais de moda ou de ensaios que você admire, ou até de trabalhos seus anteriores, antes do ensaio.  Assim se terá mais tempo de praticar e o ensaio fluirá com mais facilidade. No dia do ensaio, leve revistas e livros, com poses e expressões, assim ela terá mais referências, caso não se lembre de alguma pose.

3- Não seja tímido: Fotógrafo de ensaios e editoriais tímido não é fotógrafo. Você precisa se mostrar flexível, proativo, extrovertido, comunicativo, socializável, para mostrar clareza e confiança na fala e nos gestos, com o objetivo de deixar o ensaio com um ar mais dinâmico e bem humorado. Tudo com extrema leveza e respeito. A firmeza na fala é um ponto positivo na hora de comandar sobre as poses e expressões. Na hora de uma ótima foto demonstre contentamento, e mostre a foto a modelo. Assim esta se sentirá mais “solta”, terá mais confiança em si e menos tímida para executar outras poses.

4- Fotógrafo também é modelo: Você inventou uma pose e não tem uma imagem para mostrar? Faça você mesmo! Se sinta a vontade – e não com vergonha – de mostrar a modelo o que quer. Estude, Treine e pratique. Muitos se sentem envergonhados, principalmente com as poses femininas, que requerem mais suavidade nos movimentos, mas não se limite. Muitos fotógrafos utilizam essa tática como uma forma de auxiliar da melhor forma a modelo. Um exemplo são estas duas fotos, em que tive de mostrar a modelo o que queria, executando as poses.

Foto: Gustavo Paixão. (Clique para melhor visualização)

5- Esteja sempre preparado: A maioria dos fotógrafos sabem que a espontaneidade é ideal para se conseguir ótimas fotos, as vezes melhores do que fotos posadas. Use-a em seu favor. Esteja sempre atento a qualquer movimento, durante um descanso ou uma conversa informal entre você e a modelo, por exemplo, para fotografá-la. Entertenha-a de forma a conseguir uma pose, uma expressão diferente ou até um sorriso mais natural, como na foto abaixo.

Foto: Gustavo Paixão. (Clique para melhor visualização)

6- A expressão facial: Talvez este seja o maior dilema em um ensaio. É extremamente dificultoso conseguir uma expressão facial convincente de uma modelo inexperiente. Para isso, não há algo melhor que o espelho. Não há outra forma melhor de treinar suas expressões, pois com o espelho você saberá exatamente como sua expressão sairá na foto. O abrir da boca, um sorriso, o levantar da sobrancelha, além de expressões clássicas – de raiva, de susto, felicidade, amor – auxiliam a conseguir melhores resultados em todo o enquadramento.

Foto: Gustavo Paixão (Clique para melhor visualização)

É isso, pessoal! Espero que gostem deste post, e que ajudem vocês a melhorar os resultados de suas fotos. Estou aberto a críticas e sugestões. Comentem, argumentem! Este blog é feito para vocês!

OBS: Todas as fotos possuem Direitos Autorais. Não as utilizem sem a devida autorização, ok?

Beijos e abraços a todos!

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Boa tarde, pessoal!

Bom, esse é um dos meus primeiros posts relacionado ao meu trabalho. Criarei um post bem dinâmico, com detalhes técnicos sobre o equipamentos, os parâmetros usados e todos os outros detalhes práticos. Espero que gostem!

Bom, domingo (20/03/2011) eu fui a Teresópolis para tirar fotos de modelos que precisavam de foto para portfolio. Meu camarada chamado Jefferson (vulgo japa) deu uma chamada num fórum de fotografia o qual participo, convidando outros fotógrafos para participarem do ensaio, já que teríamos 5 modelos para fotografar o que não daria para um fotógrafo fazer. Então me inscrevi e resolvi participar do ensaio! Foram mais ou menos 4 horas de viagem – ida e volta – para Teresópolis, bem tranquila, por sinal, apesar de nunca ter ido para lá de carro. Apesar do aviso do climatempo, o céu de Terê estava lindo, sem previsão de chuva, algo que aconteceu somente quando saímos de uma externa a céu aberto (a casa do amigo do Jefferson) para uma externa em área fechada e coberta, nesse caso, uma academia. Foi muito interessante participar dessa sessão, pois há muito tempo queria fazer um ensaio dentro de uma academia!

O ensaio foi bem descontraído, os fotógrafos eram atenciosos, os modelos eram simpáticos e sempre atendiam ao que era pedido, fazendo as poses e aguentando os flashes durante 8 horas de ensaio (!). Nesses casos, deve-se deixar o modelo o mais confortável possível, para que não haja cansaço e desânimo depois de muitas horas de fotos.

Para essa sessão, eu utilizei meus equipamentos (Tripés, sombrinhas, flashes SB-28 e SB-600, Nikon D90 e lente 17-55mm f/2.8). Na maioria das vezes eu usei apenas um flash, já que não achava necessário o uso de dois flashes a céu aberto, acho que ficaria artificial demais, e meu propósito era captar uma luz mais natural possível. Graças ao difusor de 2 metros que um dos fotógrafos levou, consegui eliminar as fortes sombras, posicionando o difusor em cima do modelo. Com flash e sombrinha, eu dei apenas uma preenchida, para que tudo ficasse corretamente exposto. Na academia, já foi diferente: Utilizei dois flashes com a intenção de deixar tudo bem dramático. Para isso, utilizei o flash SB-28 como flash principal e um pouco mais exposto do que o normal, produzindo sombras fortes, e o SB-600 como luz de contorno, resultando em fotos que gerassem impacto.

Para uma pós-edição, utilizei o Adobe Camera Raw para ajustar fatores básicos dos arquivos .raw, Converti-os para tiff, fiz retoques necessários no próprio photoshop CS4 e depois fiz ajustes finais do programa DxO Optics Pro.

Logo abaixo, postarei as fotos com exif, para que você saiba sobre os parâmetros da câmera usados.

 

EXIF: Nikon D90 com flash SB-28 a 1/32 de potência no meu lado direito e difusor emcima do modelo (ISO 200, f/5.6, 1/200) – Clique  na foto para melhor visualização

EXIF: Nikon D90 com SB-28 no meu lado esquerdo a potência de 1/32 e difusor em cima do modelo (ISO 200, f/5.6, 1/200) – clique na foto para melhor visualização

EXIF: Nikon D90 com flash SB-28 a potência de 1/32 a esquerda e a frente dos modelos (ISO 200, f/4, 1/200) – Clique na foto para melhor visualização

EXIF: Nikon D90, somente com a luz do sol (ISO 200, f/2.8, 1/2500) – Clique na foto para melhor visualização

EXIF: Nikon D90 com SB-28 a esquerda a foto a potência de 1/8 (ISO 200, f/6.3, 1/200) – Clique na foto para melhor visualização

EXIF: Nikon D90 e SB-28 com potência a 1/8 e a direta da modelo (ISO 200, f/5.6, 1/60) – Clique na foto para melhor visualização

EXIF: Nikon D90 com SB-28 a esquerda 45 graus da modelo e potência de 1/16 e SB-600 atrás a 45 graus da modelo e a potência de 1/4 (ISO 200, f/3.5, 1/30) – Clique na foto para melhor visualização

EXIF: Nikon D90 com flash SB-28 a esquerda da modelo com potência de 1/8 e flash SB-600 atrás e a 45 graus da modelo com potência a 1/4 (ISO 200, f/2.8, 1/50) – Clique na foto para melhor visualização

Bom, é isso pessoal. Quem quiser que eu poste mais fotos, me avise, eu posto mais se preferirem!

abraços e beijos a todos!

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Boa tarde pessoal!

Mais uma vez, volto para dar dicas sobre equipamentos fotográficos, na terceira e última parte da “saga” (risos). Desta vez, estarei falando sobre os flashes dedicados, sobre acessórios e dando uma breve opinião sobre as outras marcas.

Flashes

SB-600

O SB-600 é uma verdadeira vantagem criada pela nikon, por dois motivos: É barato, para quem não pode gastar muito, e é potente, se bem usado. Apesar da nikon ter fabricado os potentes SB-800 e 900, o SB-600 funciona muito bem, em comparação a flashes genéricos, como os da yongnuo e vivitar. Comprando um usado, você pode acabar pagando o mesmo preço dos flashes citados. Seu problema é que, em conjunto com alguns acessórios modificadores de luz (sombrinhas, soft boxes, beauty dishes, etc), ele pode perder um pouco de sua potência, mas não chega a ser algo drástico. Uma dica para se usar o SB-600 corretamente: Leia o manual, use os cálculos da relação abertura x distância x potência, verifique as tabelas referentes a esta e pratique muito. Assim, você não usará grandes potências sem motivo (o que diminui a vida útil do flash), fará fotos com exposição correta e terá mais facilidade de usufruir do seu flash da melhor maneira possível. Utiliza apenas de 4 pilhas. Dê preferência a pilhas recarregáveis: Além de não contaminarem o ambiente, são mais duradouras, saindo mais em conta do que pilhas comuns.


D90 e sB-600 com sombrinha em modo TTL acima da modelo (ISO 200, 1/200, f/5.6)

Prós

– Mais baratos que os flashes de mesmo nível das concorrências;

– Potente, basta saber usá-lo – com f/14, 1/2 de potência  (com zoom do  flash ajustado a 24mm) e sombrinha, você consegue fazer fotos a 6 pés de distância do assunto tranquilamente ;

– Vem incluído com bolsa, o que facilita seu transporte e conservação;

– Leve, em comparação aos SB-800 e 900;

– Rápida velocidade de recarga do flash em potência 1/1 – Menos de 1 segundo;

– Preparado para 400 disparos, com pilhas Ni-Mh de 2100Ah;

– Suporta a tecnologia i-TTL.

Contras

– Pino de sustentação para sapata, acionado pela chave de lock, é inconfiável, se usado com receptores de rádio flash;

– Não possui o guia de distância como os flashes mais antigos e os SB-800 e 900;

– Não funciona como flash comando;

– Não vem incluso com filtros gel, como os outros flashes da mesma marca, para alteração do balanço de branco da luz do flash;

– Não possui entrada para cabo de sincronismo.

SB-28

O SB-28 é um flash da Nikon que já saiu de linha há muito tempo. Possui a mesma potência do SB-600, porém ele foi desenvolvido para uma linha mais profissional, tanto que ele possui entrada para cabo de sincronismo e guia de distância, especificações que o SB-600 não possui, sendo assim, mais versátil. Por outro lado, por ser antigo, ele não possui as mesmas tecnologias que os flashes atuais possuem.

D90 e SB-28 com papel celofane amarelo a potencia de 1/16 e a direita da modelo (ISO 200, 1/200, f/7.1)

Prós

– Entrada para cabo de sincronismo;

– Possui guia de distância, facilitando o trabalho do fotógrafo;

– Possui a mesma potência do flash SB-600;

Lock mais confiável;

– Possui ajuste de abertura e ISO, facilitando o ajuste da distância ideal;

– Acabamento mais confiável que o do SB-600;

– Vem incluído com bolsa, facilitando o seu transporte.

Contras

– Não possui a tecnologia i-TTL para câmeras digitais, funcionando apenas no manual com câmeras atuais;

– Botões são pequenos, dificultando seu manuseio;

– Difícil de ser encontrado atualmente;

– Moderada velocidade de recarga do flash em potência 1/1 – aprox. 1,5 segundo.

Yongnuo YN-465

O Yongnuo é o que podemos chamar de o verdadeiro “quebra galho”: Se você não tem dinheiro suficiente para comprar um flash da nikon, e precisa URGENTEMENTE, repito, urgentemente de um flash para um trabalho em que o flash sirva apenas para um preenchimento básico, vá de Yongnuo. Funciona bem, apesar de sua baixa potência, sua baixa velocidade de recarga e de seu acabamento frágil. Já o usei inteiramente para um trabalho em que não havia outro flash em mãos, então tive de usar o Yongnuo. E é um dos melhores trabalhos que eu já realizei!

D90 e flash Yongnuo YN-465 com sombrinha difusora a esquerda da modelo (ISO 200, 1/200, f/3.5)

Prós

– Fácil Interface de manuseio;

– Suporta i-TTL;

– possui chaveamento em rosca, sendo mais confiável;

– Barato, muito barato;

Contras

– Controle limitado – Só possui um controle em dial para ajuste de potência e mudança para i-TTL. E só!

– baixa velocidade de recarga do flash, mesmo com pilhas recarregáveis de Ni-Mh;

– Não possui controle de zoom;

– Seu acabamento demonstra fragilidade – Mas você paga pelo que pode ter, certo?;

– Tampa de compartimento das pilhas abre com facilidade;

– Baixa potência.

Acessórios

Agora falarei sobre os acessórios que uso, entre sombrinhas, radio flashes, tripés de iluminação, suportes, dentre outros. Darei uma breve descrição sobre eles, com exceção do radio flash Cactus V4 – o qual uso atualmente – sobre o qual eu detalharei com precisão (frase bonita… risos).

Tripés de iluminação da Atek – São confiáveis, possuem um bom acabamento em ferro pintado em prata, com capacidade de serem usados por muito tempo – 3 anos, aproximadamente. Vem em dois modelos, um com 2 metros e outro com 2,50 metros. Para externas, recomendo o uso com sacos de peso, pois são fáceis de serem carregados pelo vento se usados com sombrinha (aliás, qualquer tripé de iluminação sofre com esse problema). A pintura negra da sustentação da altura dos pés pode  ser facilmente retirada em contato com água do mar, se não for cuidadosamente limpa logo após.

Sombrinhas difusoras Greika – Possuem um bom acabamento, são resistentes – uma que eu tenho caiu no chão uma vez, por conta do vento, e sofreu um pequeno amasso, que foi facilmente consertado. Seu tecido é um pouco mais grosso do que os das sombrinhas vendidas no Ebay, retendo mais luz, no entanto, duram mais tempo do que estes. Possuem vários tamanhos.

Suporte para sombrinha da Atek – Feitos em plástico, os suportes básicos para sombrinha da Atek demonstram fragilidade, sendo proibitivos para flashes muito pesados. Os mais recomendados são os suportes para sombrinhas da mako. Embora sejam mais caros, possuem melhor acabamento e material e são versáteis – Servindo tanto para flashes de estúdio quanto para flashes dedicados. Para mais informações sobre os produtos da atek, visite o site: http://www.atek.com.br.

Cactus V4

Foto: Aki Korhonen

O Cactus V4 é um radio flash que é a prova viva de que nem tudo que é fabricado na China possui uma qualidade ruim. Este rádio flash é conceituado no mundo todo, e quem não tem dinheiro suficiente para comprar um pocket wizard, acaba partindo para os Cactus, como foi no meu caso. Suporta distâncias longas sem falhas no sinal, é pequeno e leve, tem um preço totalmente acessível, fácil de manusear, 16 canais, suporta quase todos os flashes do mercado, além de ter um ótimo acabamento, diferentemente de outros rádio flashes genéricos provenientes da terra do Urso Panda.  Só troco este rádio flash por um pocket wizard. Suas desvantagens são a tampa do compartimento das pilhas, que desliza facilmente, a baixa velocidade  de sincronismo com os flashes, e a incapacidade de suportar a função TTL. Fora isso, funciona que é uma beleza! Comprei o meu kit e um receptor avulso no Mercado Livre: Para quem se interessar, aqui está o link do vendedor. Ele é extremamente confiável, não se preocupem!

Bom galera, termina por aqui meus posts sobre dicas de equipamentos fotográficos que uso e já usei. Como já disse, quem se interessar, pode ficar a vontade para falar sobre equipamentos que usam, além de criticar, enviar sugestões e reclamações. O blog é para vocês!

Beijos e abraços para todos!

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As vezes eu estou lendo minha página de recados do orkut, e sempre tem um ou outro que me pergunta assim:

“Olá Gustavo, tudo bem?

Vi que você faz ótimas fotos… gosto muito de fotografia também… que câmera você me recomenda comprar? Você fez algum curso?”

Eu sempre respondo essas perguntas numa boa. Mas, veja bem, Creio que as perguntas corretas não sejam essas, mas sim, “O que posso fazer para ser um bom fotógrafo?”

Não importa se você quer tirar fotos apenas para mostrar a sua família, surpreender os seus amigos ou ser capa da vogue. O importante é você aprender, ler, se atentar a detalhes e, claro, ter uma câmera. Para isso, aqui vai algumas dicas que podem ajudá-los a seguir uma carreira fotográfica, ou apenas para receber elogios pela qualidade das suas fotos:

1- Faça Cursos – Antes de fazer meus cursos, eu ficava apreensivo pelo conteúdo deles, pois não queria aprender algo que já teria aprendido, lendo matérias da internet sobre fotografia e livros de fotografia. Mas aí é que está, nós nunca sabemos de tudo. Fazer um curso pode ser uma base para se descobrir novas idéias, novas técnicas, e novos horizontes (clichè, mas é por aí mesmo). Nem tudo se aprende sendo apenas auto didata, pois precisa-se de um “empurrão” para se desvendar o que você deve saber.

2- A internet é sua amiga – Pois é, eu falei da internet como se fosse uma vilã no parágrafo anterior, mas não é verdade. A maioria das coisas que eu sei hoje em dia, foi graças a internet. Leia, veja e pratique. Encontro muitos blogs, vídeos, matérias, que são um verdadeiro adianto, uma verdadeira aula para os fotógrafos. Mas veja bem o que você vai pesquisar, pois, como falam, nem tudo que existe na internet é fato consumado.

3- Participe dos fóruns de fotografia – Eu sou membro de um fórum de fotografia há 2 anos e meio. Fiz amizades e aprendi muito, na teoria e na prática. Tenho amigos fiéis de lá e que me ensinam sempre. Tem coisa melhor do que isso? Se você quer realmente aprender, entre em um desses fóruns, participe dos passeios, converse com os profissionais, pois além de guardarem dicas preciosas sobre fotografia, voce faz grandes amizades com verdadeiros monstros do ramo. Tem gente que sabe muito e que está sempre disposta a ensinar. Mas atente-se àqueles que realmente sabem, e o que realmente não sabem, àqueles que realmente querem ensinar, e os que querem destruir. Assim você selecionará melhor suas “amizades fotográficas”. Outro detalhe: Apesar de serem ricos em informação, nunca se prenda aos fóruns de fotografia, expande seus conhecimentos, pesquise, procure aprender por si mesmo, e também faça muitos cursos. Assim você buscará sua verdadeira identidade e estilo fotográficos.

4- Tenha foco – Nos primeiros meses, é comum você tirar foto de qualquer coisa e achar que está arrasando. Fotografia de pessoas, macrofotografia, fotografia de paisagens, fotografia abstrata, fotografia de flores, de animais. É totalmente normal, e é também uma forma  de você traçar o seu caminho pela fotografia. Fotografe o que quiser, depois, veja o tema que mais te agrada. Pode-se até pensar que já se tem um tema traçado, mas eu não conheço fotógrafo algum que não tenha mudado seu estilo. Eu gostava muito de macrofotografia… até eu pisar pela primeira vez em um estúdio! desde este momento, eu soube que a fotografia de ensaios e de moda era a minha praia.

5- Humildade, sempre – Esteja sempre apto a ouvir. Não tenha medo de mostrar seu trabalho, de receber comentários, nem seja egocêntrico. Ouça todas as opiniões, e responda-as com respeito, independente de índole. Críticas construtivas são para nossa evolução, críticas destrutivas são para percebermos quem merece ser ouvido. Mas também use o bom senso. Saiba distinguir um bom trabalho seu de um péssimo que já tenha feito. Existem os individualistas e os verdadeiros profissionais. Estes que lhe ajudarão sempre a melhorar cada vez mais. Afinal, um ótimo fotógrafo não precisa ter medo de perder seu posto, pois ele sabe que é excelente naquilo que faz.

6- fotos, fotos e mais fotos – Veja sempre as fotos de outras pessoas,  estude o seu olhar, não tenha vergonha disso. Em nossa vida, sempre buscamos inspirações. Faça o mesmo. Hoje em dia existem milhões e milhões de sites voltados somente para fotógrafos, como o flickr. Uma excelente dica, se você quer realmente visualizar fotos de verdadeiros profissionais. Também não tenha vergonha de seguir uma idéia inspirada em um fotógrafo famoso. Na minha época de músico, sempre gostava de fazer solos de guitarra parecidos com os dos meus ídolos do rock e do metal, mas sempre em busca da minha identidade. Na fotografia não é diferente. Pegue as idéias de outros fotógrafos, misture-as com as suas e crie seu estilo. Não se importe se isso demorar um tempo. Paciência é uma virtude. Nenhum fotógrafo se tornou famoso de um dia para o outro. São anos e anos de estudo e prática.

7- Photoshop, o mal necessário – ESTUDE sobre o photoshop. É sério. Alguns fotógrafos vão me matar quando ouvirem eu dizer isso, mas é fato. Dependendo da área que você atue, o photoshop é sim, um mal necessário. Mas eu falo isso porque eu vejo trabalhos medonhos que dariam tudo para serem lindos, se não fosse o mal gosto do fotógrafo pela edição. Então, saber usá-lo bem é fundamental. Agora, não faça um trabalho pensando em depender do photoshop. Ele faz milagres, eu sei disso, mas acaba viciando o fotógrafo. Um erro na exposição – Usa o photoshop; Um erro no White Balance – Usa o photoshop. Tente não ser dependente. Estude, controle os parâmetros da sua câmera, pratique, a ponto de precisar do Photoshop quando realmente for necessário.

8- Prática – Este parágrafo é especial. Você já parou para pensar que na década de 50 as câmeras não possuíam visor LCD, nem o botão delete?  Que não havia um cartão de 8 GB, capaz de armazenar mais de 1000 fotos? Que os livros sobre técnica fotógrafica eram escassos? E que não existia internet? E que também não existia photoshop? E que apesar de todas as limitações, Henri Cartier-Bresson, naquela época, já produzia fotos de deixar os fotógrafos atuais de queixo caído? Isso porque ele praticou muitas vezes,  e também errou muitas vezes. Porque ele sabia quando usar ISO 800, para estar apto a usar velocidades altas e congelar a cena? Porque ele sabia quando usar aberturas pequenas, para poder captar detalhe maior do ambiente? Porque ele sabia quando usar velocidades baixas, para captar a sensação de movimento? Porque ele sabia COMPOR? Tudo isso por conta da prática, meu amigo. Não estou contra a era digital, mas que acaba nos viciando, acaba. Poder apagar o que você fez de errado e fazer de novo é uma delícia, eu sei disso. Mas já pensou o que distingue um profissional de um amador? Como meu grande amigo Raffy Carvalheira me citou uma vez: “Num editorial de moda, você vai pedir para uma modelo voltar a mesma pose em que ela estava antes, sendo que, além de cansá-la, você possui um tempo escasso e 20 peças de roupa para fotografar?” E ele tem toda a razão.

9- Estude a sua câmera – Acredito que seu dinheiro não seja capim. Pesquise pelo melhor custo/benefício quando for comprar uma câmera, visualize sites de testes de câmera, como o imaging resource e o dpreview, e nunca caia na lábia dos vendedores. Testar câmeras de amigos também é um ótimo recurso, quando você não sabe que marca escolher. As duas câmeras que eu tive até hoje eu pesquisei muito antes de comprar. Infelizmente, somente a segunda foi uma facada no bolso (risos), mas valeu a pena, pois ela é tudo que eu preciso, por isso não me arrependo. Depois de comprar sua câmera, leia e releia o manual, e explore-a ao máximo, seguindo o parágrafo anterior.

Bom, é isso! espero que gostem de todas as dicas, que de alguma forma os ajudem a progredir e aqueles que quiserem complementar com mais dicas,  ou quiserem questionar, podem ficar a vontade.

 

Beijos e abraços a todos!

 

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